Catalogo Bibliográfico da BNP#focus lerumconto-aumentaumponto: janeiro 2017 EU LEITOR; O Livro que já li...; FAÇA LÁ UM POEMA,Partilha de poemas; Novas Tecnologias na Sala de Aula; Bibliotecnologia; O Livro de mês...; O Não Livro do mês...

PESQUISA

HORA DA LEITURA...; HORA DA LEITURA AUDIO...; FAÇA LÁ UM POEMA, Partilha de Poemas; PENSAMENTOS...; OS MEUS PROJETOS...; BIOGRAFIAS...; MÚSICAS PARA RELAXAR...; NOVAS TECNOLOGIAS na Sala de Aula; BIBLIOTECNOLOGIA...; O NÃO LIVRO do mês...; ENCONTRO COM O(A) ESCRITOR(A)...; JOGOS...; (o que posso encontrar se PESQISAR)

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

FAÇA LÁ UM POEMA...

AMOR, FEVEREIRO E AFETOS …
Tela dos Afetos | Centro Comunitário da Quinta do Conde


O amor é forte e poderoso,              
E quando nos apanha nunca mais nos larga,
Esta força é espetacular,
Mas sendo assim também é uma carga.

Neste mês de fevereiro,
Há afetos no ar,
E sempre com alegria,
Estamos a festejar.

Sempre que posso,
Sou simpático,
E por ler,
Sou fanático.                                                     

Com este poema,
Eu me despeço,
Pois é assim,
Que eu começo.

 «Faça lá um Poema!» EBI de Miraflores – Biblioteca 6ºH – Amigo da BE

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PENSAMENTOS













"Como seres humanos a nossa grandeza reside não tanto em sermos capazes de refazer o mundo...mas em sermos capazes de nos refazermos a nós mesmos."

                                                                                                                                    Gandhi

domingo, 15 de janeiro de 2017

NOVAS TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA [2]








                                           


"KAHOOT na sala de aula"

Despertar o interesse dos alunos pelo conhecimento, a partilha de saberes e a interação com jovens é o que mais me cativa na minha profissão.
No ano passado, tive a sorte de trabalhar com colegas com quem partilhei alguns materiais e práticas letivas. Uma delas ensinou-me a trabalhar com uma plataforma informática chamada kahoot. Mostrou-me como poderia fazer para me inscrever, para elaborar o jogo e como colocá-lo em prática numa sala de aula.
Tudo me pareceu acessível mas, pelo sim pelo não, resolvi aproveitar a boa vontade da Margarida e combinámos um dia para ela ir à minha aula pôr o tal jogo em funcionamento…
A experiência foi francamente positiva. Alunos que detestavam “decorar” gramática (“É impossível decorar tanto nome, stôra!) pediam quase todos os dias para jogarmos kahoot. E através dos resultados finais que a plataforma me fornece em excel, pude verificar que muitos alunos já não erravam questões relacionadas com tempos verbais ou com orações porque tinham conseguido “decorar o impossível”.
Em vez de ser eu a elaborar os jogos, pedi-lhes que cada um pensasse numa pergunta, colocasse quatro respostas alternativas e sublinhasse a correta. Depois solicitei a dois ou três voluntários que me passassem as questões no kahoot da minha conta, fiz a revisão e… sem muito trabalho, consegui ouvir a frase “milagre” que me mostra que estou a conseguir despertar o interesse e partilhar saberes de uma forma estimulante:
- “Já acabou a aula?!? Ó stôra, não, vamos continuar…”
                                                          Verónica (Professora de português)


                                                                              

O LIVRO QUE JÁ LI...[4]















“O pó de puns do Doutor Proctor”

Jo Nesbø é um autor norueguês reconhecido pelos seus livros policiais. Já foi cantor, compositor e, entre vários talentos, também é autor de livros para os mais novos.

E é assim que surge Nicles, um miúdo de pequena estatura, mas grande em espirito aventureiro. Nicles vai viver para Oslo, a capital da Noruega, e conhece Lisa, a sua nova vizinha. Um dia descobrem o Doutor Proctor, um cientista que tem invenções geniais. Graças a uma delas, o pó de puns (fiquem descansados, é explosivo, mas não cheira!), envolvem-se numa grande e hilariante aventura, onde até surge uma anaconda! Como será que acaba? É o pó de puns que salva tudo! Não acreditam? Então leiam e confirmem… Pum!!!
                                                                                                                                         Ana Bau

O LIVRO QUE JÁ LI...[3]








Romance de Isabel Allende, publicado em 1982, que retrata a saga da família Trueba, no Chile, ao longo do século XX. A história é narrada por três personagens:  o casal Trueba (Esteban e Clara) e Alba, sua neta.
Esteban é um homem decidido a casar com Rosa e a fazer fortuna, mas a morte desta mulher, pressentida por Clara, sua irmã, altera o percurso do jovem.  Casado com Clara, são pais de Blanca e dos gémeos Jaime e Nicolás e vivem também com a irmã de Esteban, Férula. Anos depois, a filha Blanca, educada num colégio interno, volta a casa e apaixona-se por Pedro, pelo líder de um movimento revolucionário de trabalhadores contra o seu pai. Deste casal, que entretanto foge da fazenda dos Trueba, nasce Alba, dona de um espírito voluntarioso , que segue, sobretudo, as suas ideias e determinação.

Este livro foi uma das obras que marcou a minha vida, pois encontrei nas suas páginas sensibilidade, História, histórias, família, segredos e o sobrenatural. Encontrei Vida!!
Pelas personagens reconheci tios meus que lutaram pela liberdade; primos que “à frente” do seu tempo e num local provinciano eram considerados “estranhos”;  conhecidos que se encaixam perfeitamente na galeria e categorias de agentes que o romance descreve. 
Mas sobretudo recordei a minha avó e isso conferiu a este romance um significado único e inultrapassável. Reencontrei a minha avó na Clara, claríssima, clarividente. Revivi a minha infância de menina encantada com uma avó que sabia tudo! Uma avó diferente, única.

Uma avó que não se conformava com o Mundo em que vivia e que lhe acrescentava, à medida do local onde habitava (uma pequena povoação no Algarve), o que podia para o tornar melhor, mais justo. Ensinava meninos a ler, alfabetizava adultos, contava-me histórias extraordinárias, curava pessoas, cozia pão para ir dar aos acampamentos de ciganos que paravam em Alcantarilha, deixava flores nas campas que no dia de Finados não tinham ninguém que as visitasse, rezava por quem lhe pedia, acendia velas pelas almas esquecidas, orava por cada um orientando decisões, com a sabedoria que a relação íntima e alimentada em Deus, permite. 
                                                                                                                                 Cláudia Leitão

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

BIBLIOTECNOLOGIA...[1]






















Nas últimas décadas, temos assistido, no campo do ensino, a sucessivas reformas. As mudanças contínuas advêm da necessidade de se adaptar o sistema educativo à evolução de uma sociedade moderna marcada pela massificação no acesso às tecnologias de informação e comunicação, às exigências relativas à competitividade e inserção no mercado de trabalho.
Num contexto marcado essencialmente pela circulação da informação escrita, torna-se premente a aquisição de competências leitoras que não se devem cingir, apenas, à leitura de documentos impressos mas ao desenvolvimento das múltiplas literacias. Neste sentido, a escola em geral e a biblioteca em particular devem fomentar a leitura em vários suportes servindo-se das tecnologias, tão apelativas para as crianças e jovens, que poderão ser uma oportunidade para incrementar estratégias de comunicação e fomentar o prazer de ler.


Assim, a biblioteca escolar deverá estar apetrechada com as ferramentas tecnológicas disponíveis em computadores, tablets… que possibilitem aos seus utilizadores, na própria biblioteca ou em articulação com a sala de aula, o acesso à informação para a transformar em conhecimento.
Neste contexto, encontram-se disponíveis, na biblioteca da Escola Secundária de Miraflores (Agrupamento de Escolas de Miraflores), 5 tablets, para uso da comunidade escolar. Podem ser requisitados para a sala de aula. 
Uma Biblioteca que acompanha os avanços tecnológicos e os interesses dos alunos do séc.XXI.
                                                  Zelinda Cruz (Professora Bibliotecária AEmirafores)

O NÃO LIVRO...[1]





























Dados técnicos:
Câmara Olympus EM10
Lente: 12-40 mm
Distância Focal: 12mm   
Abertura: ƒ/13.0    
Tempo de exposição: 10s    
ISO 100


Esta fotografia foi tirada na praia da Ursa, que se situa junto ao cabo da Roca. Trata-se de uma praia de difícil acesso, sendo necessário cuidados durante a descida e subida.

No dia 1 de Outubro de 2016 tive a sorte de ser contemplado com um dos pores do sol mais bonitos do ano. Estas situações são impossíveis de prever pelo que a persistência tem de ser constante. Cheguei à praia durante a tarde e nada fazia prever que iria ser um final de tarde memorável.


Quando chegou a hora mágica, normalmente meia hora antes do pôr do sol, o céu começou a transformar-se. As cores eram tantas e a intensidade tão forte, que nos primeiros minutos até me esqueci de fotografar. Quando tomei consciência da maravilha que estava prestes a acontecer procurei uns enquadramentos que gostava e lá consegui trazer um momento que retrata um pouco do que foi aquele final de tarde. Ainda hoje quando olho para a imagem sinto uma satisfação enorme por ter tido a feliz ideia de me deslocar aquele local, naquele dia.

Paulo Solipa (Professor de educação física)

Nasceu em Lisboa, no ano de 1971. O gosto pela fotografia começou muito cedo tendo realizado as suas primeiras fotos com a Zenit E analógica do pai , decorria o ano de 1980. Esta paixão foi crescendo e, 1999, ganhou outra dimensão com a Canon 50E que adquiriu na altura. No final de 2004 compra a sua primeira máquina digital e inicia,desde então, um novo ciclo. Contudo, só em 2016, munido de uma câmara micro quatro terços, é que começa a fotografia em RAW, a editar e a publicar as suas fotografias em sites da especialidade.
Dedica-se à fotografia de paisagem natural e urbana. Fotografa durante a aurora ou o crepúsculo, horas mágicas que, pela sua natureza, proporcionam registos com uma luminosidade muito própria. O sol e a água são, também, elementos presentes na maioria das suas imagens. Com a fotografia procura captar e eternizar momentos que transmitam emoções e sentimentos.
Em 2016, pública um livro de fotografia "Luminosidades" Coleção Olhar Português.-  vol x. Almalusa.org.
Hoje tem uma das melhores dez fotos, publicada na revista Professional Photographers.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

FAÇA LÁ UM POEMA...








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 " A Tempestade"





Ó tempestade
que me enrolas no teu vento
que me levas para tão longe
para dentro dos meus pensamentos.

Que me fazes cair
mas eu levanto-me, 
que me fazes voar 
mas eu agarro-me,
que me fazes ver para lá de tudo
que me fazes procurar o que há 
para lá das nuvens, para lá do céu.

Tempestade que me enrolas 
no teu vento e nos teus braços longos e frios,
às vezes penso em ti como um amigo,
um amigo com o qual não poderia viver se desaparecesse.

Mariana Almeida - 3ºA – EBI/JI Alto de Algés 




FAÇA LÁ UM POEMA...


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"Fado"


A unha roça a corda fina
E o ar pesado estala.
Sob o luzir ténue da lâmpada,
O primeiro som liberta-se, claro e vibrante;
Lisboa aguarda, expectante,
A voz que a custo se cala.

Quem lá passasse, de fora,  
Escutaria
Com descuidada atenção
Essa música sublime
Que é o gemer da guitarra
Anunciando a sequente canção.

É dado o acorde tónico
E a mulher abandona-se a esse choro
Tão doce e melancólico
A que dão o nome de fado.

Fado é não mais que a dor
Da saudosa alma a lacrimejar
Dor que é também amor
Que, por entre os lábios rubros,
Impetuosamente se quer soltar.

Canta a fadista a derradeira sílaba,
Vertendo uma lágrima estreita
Mas esboçando um sorriso rasgado.
Soa então a cadência perfeita
E assim termina este fado...


Marta Amaral
9ºE




O LIVRO QUE JÁ LI... [2]











Enquanto Salazar Dormia... by Domingos Amaral“Enquanto Salazar dormia” –

Domingos Amaral, 47 anos, formado em Economia na Universidade Católica Portuguesa, Mestrado em Relações Económicas Internacionais, na Universidade Columbia em Nova Iorque.

Jornalista e Professor Universitário.

Gostei bastante deste livro por ter uma componente histórica e abordar um ambiente, que se pode dizer quase que secreto, vivido em Portugal em plena 2ª Guerra Mundial. De escrita simples e acessível, vale pela história…principalmente porque desconhecia muitas das coisas lá relatadas. Já li outros livros de Domingos Amaral mas este foi sem dúvida o que mais me agradou e “prendeu do princípio ao fim. Jack Gil é um espião luso-britânico na Lisboa de 1941. Conta-nos as suas histórias e aventuras, a sua perspectiva da guerra e da política internacional, quando 50 anos depois regressa a Lisboa já com 85 anos, para o casamento do neto e recorda tudo o que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores, as mulheres que amou.
O sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e Reis; Lisboa era naquela época um oásis de tranquilidade numa Europa castigada pelos horrores da Guerra. Chegam refugiados aos milhares e a cidade enchia-se de milionários, atrizes, judeus e espiões, tornando Portugal no palco de uma guerra secreta que Salazar permitia, mas vigiava à distância, através dos seus sinistros membros da polícia política.
A missão de Jack na altura, era desmantelar as redes de espionagem nazis que actuavam por todo o país. Um mundo secreto e oculto onde tudo acontecia “enquanto Salazar dormia” como dizia ironicamente o amigo de Jack.Uma guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram ou por cá passaram nos anos 40.A fusão da realidade com a ficção tornam este livro apetecível e interessante do princípio ao fim.

Paula Nunes

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

HORA DA LEITURA... [1]

   "O Cavaleiro da Dinamarca"



"Sophia de Mello Breyner Andresen"

Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado

ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto 

Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da "Carta dos 101 Católicos" contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, consagrada em 2002.

A sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
No regresso de uma longa peregrinação à Palestina, o Cavaleiro tem apenas um desejo: voltar a casa a tempo de celebrar o Natal com a sua família. 
Nessa viagem, maravilha-se com as cidades de Veneza e Florença, e ouve histórias espantosas sobre pintores, poetas e navegadores. São muitas as dificuldades com que se depara, mas uma força inabalável parece ajudá-lo a passar essa noite tão especial com aqueles que mais ama…                                                                                                                                                  


Sinopse:
O Cavaleiro da Dinamarca(Plano Nacional de Leitura)
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a infância. Em 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e teatro. Traduziu Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.

                                                                                                                       Livraria Bertrand 

NOVAS TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA [1]




KAHOOT

Kahoot é uma plataforma de aprendizagem com resultados francamente positivos no meio educativo, sobretudo no que concerne à motivação e interesse que consegue estimular nos alunos. É uma plataforma de aprendizagem com cariz lúdico que permite, realizar atividades interativas com o intuito de proporcionar ao professor e ao aluno momentos de pesquisa, criação, colaboração e partilha conhecimento.
Para se poder participar em atividades desenvolvidas no Kahoot, são necessários dispositivos móveis e ligação à Internet.
Em primeiro lugar, é necessário que o professor se registe no site https://create.kahoot.it/account/register/ . A partir daqui, cabe ao professor definir as tarefas a realizar. Esta ferramenta permite a realização de três tipos de atividades: questionário, debate e inquérito. O aluno só terá de aceder à aplicação https://kahoot.it  e esperar que o professor lhe mostre no quadro qual o pin que terá de utilizar. Coloca o pin e o seu nome. No final do jogo, o aluno poderá fazer a sua avaliação do jogo e o professor terá acesso a uma folha em excel com os resultados do jogo – o que cada jogador acertou ou errou em cada questão.
Nos 8.º e 9.ºanos, a atividade mais utilizada é o questionário, uma vez que são realizadas perguntas objetivas de escolha múltipla, com 4 opções de resposta (ou menos, se assim se desejar). No que se refere à disciplina de Português, estas atividades podem ser desenvolvidas tanto pelo professor para, por exemplo, verificar a leitura de uma obra literária estudada, como pelos alunos, como sistematização de um determinado conteúdo. Pode-se, por exemplo, levar os alunos a criar as perguntas e respetivas respostas para as diferentes componentes da gramática. No final, poder-se-á promover uma competição entre turmas.
Professora Verónica

 Disciplina de português









domingo, 8 de janeiro de 2017

O LIVRO QUE JÁ LI...[1]

   
            "A elegância do Ouriço"  - 
Romance contado a duas vozes alternadas decorre num edifício situado num bairro rico de Paris e habitado por uma burguesia rica e snobe. Renée é uma porteira de 54 anos, cultíssima, autodidata e apaixonada pela pintura naturalista holandesa, pela filosofia, por Tolstoi, pelo cinema japonês e uma devoradora de livros. Porém esconde-se por detrás de uma figura humilde que todos esperam ver numa porteira e fá-lo com um humorismo que tem o seu quê de satírico. Paloma é uma adolescente superdotada de 12 anos, intensamente consciente da vacuidade do destino que a espera. Também ela se esforça por esconder a sua inteligência e o olhar crítico e lúcido que tem sobre o mundo e sobre a elite a que pertence. Esta jovem tem um objetivo: suicidar-se no dia em que completar 13 anos. Tudo isso mudará com a chegada de um japonês, o senhor Ozu, que depressa desmascara Renée e inclui Paloma num pequeno trio que terá para todos um papel redentor.
Mariel Barbery, nasceu em Marrocos em 1969, formada em Filosofia, já vendeu mais de 1 milhão de livros só em França. A obra ainda foi publicada em Espanha, Itália, Alemanha, Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, largamente elogiada pela crítica.


Com a leitura deste livro pude elevar o meu pensamento até à personagem Renée. A personagem poderia ter sido eu, não pela inteligência demonstrada, mas pela forma como viveu a vida. O facto de ser muito trabalhadora, lutadora, tentei esconder todas as minhas qualidades e fragilidades, para além de ser muito observadora, considerei-me uma pessoa diferente da maioria. Ao longo dos anos, vivi uma vida muito fechada no meu mundo, procurando um sentido para a vida. O facto de ter encontrado alguns (senhores Ozus) no meu caminho, permitiu que crescesse podendo ver a vida com outros olhos, menos duros e mais sonhadores. As narrativas filosóficas do livro fizeram-me repensar a vida, pensar na sociedade, pensar nas minhas escolhas, nas minhas decisões e até nas oportunidades que deixei passar.

Um livro de fácil leitura que recomendo.
                                                                                                                                    Maria Mendes